Atenção que o Primeiro ministro deste País plantado á beira mar diz que já consegue ver uma luz ao fundo do túnel.
Só pode estar a gozar com o Povo, ou então não conhece o País real.
As escolinhas das aldeias fecharam deram lugar a uma grande revolução no ensino, com o aparecimento dos arrojados centros escolares.
Foram remodeladas muitas escolas para dar lugar a cursos tecnológicos, foram gastos milhões de Euros nas tecnologias, em formação dos Portugueses, na formação dos adultos com o programa novas oportunidades.
Depois de tantos Milhões gastos o que se está a ver, que futuro nos espera?
As notícias vindas todos os dias a público, são cada vês mais alarmantes, os idosos morrem por falta de medicamentos que lhes são cortados, as taxas moderadoras são incomportáveis para que ganha um salário baixo, os idosos saem dos lares para ajudarem os filhos.
Estamos a assistir a uma vaga de alunos a desistirem dos cursos, a uma vaga nova da emigração, não vejo a quem não tenha afectado todas as más Políticas, na construção civil na restauração no Turismo, na ida ao futebol, ao cinema.
Está a aumentar o número de alunos do ensino superior público com as propinas em atraso. Em apenas cinco universidades, há quase 12 mil estudantes em falta. Numa altura em que o FMI aconselha uma subida do valor das propinas há receios de uma nova vaga de abandono do ensino superior.
O número de portugueses que emigraram aumentou 85%, em apenas um ano. Os dados do Instituto Nacional de Estatística referem-se a 2011 e indicam que a maioria dos emigrantes tem entre 25 e 29 anos. O número de portugueses no estrangeiro passou de 20 mil, em 2010, para quase 44 mil, em 2011. Os principais destinos foram outros países da União Europeia. Milhares de crianças também emigraram com os pais. Perto de 5 mil tinham menos de 10 anos.
No ano passado os cinemas perderam dois milhões de espectadores. As receitas da venda de bilhetes baixaram por isso seis milhões de euros. Agora eu pergunto qual será o túnel que o homem vê? Como alguém dizia á muita mais vida para além do Défice, não se resolve a situação do país com cortes, e aumentos, não se resolve a situação do País em mandar imigrar a coroa do País que são os jovens licenciados, enfim e muito mais.
Deixo um pequeno texto da Visão.
Ninguém pode razoavelmente negar a necessidade de repensar o Estado. Mas não assim: de modo inconsistente, irracional, contraditório e iníquo. Para não falar nas múltiplas incoerências no modo como os governantes se dizem e desdizem, chocam caoticamente uns com os outros, fraturam a coligação, contradizem o Presidente da República, negam as realidades mais evidentes, não cumprem as regras básicas da legitimidade tácita da governação face à opinião pública.
17 Jan, 2013 José Gil, Visão
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