O nosso Cemitério.

Cemitério.

Falar deste espaço requer algum cuidado, mas acima de tudo muito respeito.

Uma vez que é neste espaço que os nossos entes queridos encontram a sua última morada, o único ruído a quebrar o silêncio, além das cerimónias fúnebres, deveria ser o da ferramenta do coveiro, ou do marmorista.

Não deveria, então, ser este um local para grandes conversas, gritos, palavrões, ameaças ou provocações, e muito menos discussões.

Deve existir respeito pelas ossadas, que quando retiradas, deveriam ser depositadas em local próprio, com o respeito e dignidade que todos pensamos serem obrigatórios. Até o acto de retirar uma flor que seja, é um desrespeito para com o falecido, muito mais do que para com o familiar ou amigo que lá a colocou.

Se estas coisas acontecem, não é por falta de alertas por parte de muitas pessoas que assistiram já a alguns espectáculos deprimentes. No entanto, nada foi feito para eliminar alguns maus hábitos, e como quem cala consente, é oportuno e obrigatório continuar a relembrar.

Quando às condições físicas deste espaço, é visível a diferença entre outros cemitérios, em outras freguesias. O nosso cemitério, há muitos anos que carece de obras de fundo, para além de um WC digno e uma arrecadação que acabasse de vez com o “estaleiro” em que muitas vezes se transforma o cemitério novo.

NA entrada deste espaço, existe uma placa, quase ilegível, na qual se podia consultar o horário de abertura e fecho, bem como outras informações úteis. Penso que, uma vez que se trata de uma placa em granito, com uma simples lavagem, poderíamos voltar a poder consultar as suas informações. Não vou colocar qualquer fotografia

Não vos vou deixar qualquer fotografia relativa a este assunto, já que todos sabem do que se trata, e porque penso também que os defuntos merecem todo o respeito.

Vamos acreditar, mais uma vez, que o executivo faça estas e outras obras. E mais uma vez, porque esta é uma obra prioritária nos seus programas eleitorais, desde o primeiro mandato do actual executivo.

falecimento de um Conterrâneo nosso

Faleceu Fernando Araújo Queiroz, com 72 anos de idade natural de Santa Marta de Portuzelo, morava na Travessa do Salgueiro na Cidade de Viana do Castelo.

 Hoje domingo pelas 15H teve missa de corpo presente na Igreja da Ordem terceira, foi a sepultar no cemitério de Santa Marta de Portuzelo.

O “Santa Marta Digital”Deseja expressar as suas condolências à família neste momento difícil e de dor.

Falecimento de um conterrâneo

Faleceu em França Joaquim Manuel Antunes Oliveira, um conterrâneo nosso, natural do lugar de Samonde com 43 anos de idade.

Além da sua esposa e filho, deixa ainda a sua irmã, D. Paula Oliveira, assim como muitos amigos.

O seu funeral realizou-se esta tarde, pelas 15 horas, na igreja paroquial de Santa Marta de Portuzelo.

O "Santa Marta Digital" deseja expressar as mais sinceras condolências à família neste momento difícil.

Loteamento do Moreno

Após várias deslocações ao loteamento do Moreno, no lugar de Samonde, o “Santa Marta Digital” congratula-se, finalmente, com a retirada do material proveniente de obras que se encontrava a obstruir um passeio daquele loteamento. As preocupações dos residentes relativamente a esta questão são conhecidas desde há muito tempo, não havendo motivo aparente para que não fosse resolvido de imediato.

Foi ainda com satisfação que constatamos que, finalmente e após a publicação neste blogue de um caso de obstrução de passeios de há muitos anos, outras pessoas acordaram para esta realidade que temos defendido há muito, mas que sempre caiu em saco roto.

Desde 1997 que existe legislação relativa à acessibilidade aplicável a espaços públicos, que foi revogada pelo Decreto-Lei n.º 163/2006. Pensamos que, juntamente com dezenas de outras questões na nossa freguesia, esta é uma questão que urge uma resolução, ou pelo menos um plano de intervenção sério, e não uns meros comentários.

Peço-vos ainda que colaborem com a divulgação de outras situações como estas, para que possam ser corrigidas.

Parte do "entulho" já retirado

Arquitectura e Bibliotecas Públicas - percursos e futuro

O "Santa Marta Digital" quis associar-se, ao convite feito pela Câmara municipal das comemorações dos 163 anos de Elevação de Viana a Cidade e do 3º ano da inauguração do novo edifício da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.

Criada em Fevereiro de 1888, a Biblioteca esteve instalada em vários edifícios ao longo dos 123 anos de existência. Com o crescimento no que toca ao número de leitores mas também no aumento do fundo bibliográfico que, cada vez mais, ganha valor, foi criado o primeiro edifício de raiz para a Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.

Inaugurada em Janeiro de 2008, no arranque das comemorações dos 750 anos do Foral Afonsino, a nova biblioteca é uma obra de traço, do mais internacional dos Arquitectos nacionais, Álvaro Siza Vieira, e está inserida num conjunto edificado pensado e planeado pelo pai da Escola do Porto, o Arquitecto Fernando Távora.

Abriu o colóquio na sala Couto Viana o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, aludindo ao historial da biblioteca Municipal. A sala foi pequena para acolher todos os visitantes, ficando muitos em pé a assistir.

De seguida falou o Senhor Governador Civil de Viana do Castelo, agradecendo o convite e fazendo também um pequeno, mas rico comentário acerca da nossa cidade.

Na introdução ao colóquio agendado para aquela noite, foram apresentados os oradores pela voz do Bibliotecário Dr. Rui Viana, responsável pela Biblioteca de Viana do Castelo, que fez uma retrospectiva histórica da nossa biblioteca.

Deixo-vos de seguida uma breve descrição do percurso profissional dos oradores que nos honraram com a sua presença, e que partilharam com a assistência as suas experiências:

Álvaro Joaquim de Melo Siza Vieira.

Natural de Matosinhos, estudou Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto entre 1949, sendo a sua primeira obra construída em 1954. Com um currículo muito rico e conhecido de todos, foi responsável pelo projecto da nossa Biblioteca.

Manuel de Queiroz.

Diplomado em Arquitectura pela escola Superior de Belas Artes de Lisboa em 1976. É desde 1987 Consultor da Direcção Geral do livro e das Bibliotecas para a rede Nacional de Bibliotecas Públicas Municipais.

Margarida Oleiro.

Licenciada em, História pela Faculdade de Ciências sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa Pós-graduada em ciências documentais pela Faculdade de Letras de Lisboa desde 2007 Directora de serviços de Biblioteca da Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas.

Maria José Moura.

Licenciada em ciências Históricas e Filosóficas Arquivista Directora do serviço de Bibliotecas do I.P.L.B. Ministério da Cultura tendo elaborado e dirigido o programa da rede Nacional de Bibliotecas Públicas até 2006.condecorada com a ordem do mérito recebeu também em 1998 Amesterdão o Prémio internacional do livro por proposta da I.F.L.A.

Henrique Barreto Nunes.

Natural de Monção, a viver na cidade de Braga. Licenciado em História pela Faculdade de Letras de Coimbra 1972 onde se diplomou com o curso de Bibliotecário Arquivista em 1974. É membro da comissão de Honra do plano Nacional de Leitura.

Foram destacados com títulos Honoríficos o Viana Taurino Clube pelos seus 100 anos completados em 2010, à Ronda Típica da Meadela pelos seus 50 anos, à Associação Cultural e Recreativa de Vila Franca pelo seu trigésimo aniversário, e à delegação de Viana do Castelo da Cruz Vermelha pelo seu centenário em 2011.

Nesta cerimónia foi ainda atribuído o título de cidadão de honra ao Arquitecto Siza Vieira.

Arq.º Siza Vieira, homenagiado com o título de cidadão de honra da cidade

Dos temas abordados no colóquio, destaca-se a apresentação do Programa da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas Municipais e a sua evolução desde que foi implementado. Destaca-se ainda o testemunho do arquitecto Álvaro Siza Vieira, relativamente à implementação do programa na nossa nova biblioteca municipal. Foram testemunhos importantes e que tornaram perceptível a verdadeira dimensão e importância do papel que as bibliotecas municipais desempenham na nossa sociedade actual.

O "Santa Marta Digital" fica grato pelas experiências partilhadas e pela oportunidade que a Câmara Municipal nos deu, para que todos conheçam e saibam que a Arquitectura e as letras se aliam.

Vista geral da sala "Couto Viana", onde decorreu o colóquio

Loteamento da Boavista

Aquando da criação do loteamento na antiga quinta da Boavista, houve necessidade de preservar uma mina aí existente, de modo a manter a sua utilidade e acessibilidade. Para tal, foi recuperada a zona de acesso à mesma, bem como a envolvente.

À data desta fotografia, a única porta de acesso à referida mina são as silvas. Uma vez que não se trata de um condomínio fechado, cabe à junta de freguesia a limpeza de toda a área envolvente. Como é do conhecimento geral, as juntas de freguesia dispõem de verbas próprias para limpezas e arranjos de jardins.
Todos gostaríamos que a qualidade de vida fosse uma realidade em Santa Marta de Portuzelo, mas cada vez que nos deparamos com estes exemplos, esta ilusão desvanece-se como fumo. Temos aqui, na realidade, um habitat perfeito para cobras, ratos e outros animais inimigos da de uma vida com qualidade. Além dos animais indesejados, corre-se ainda sério risco de incêndio. Todos estes factores põem em causa a segurança das pessoas que vivem com esta realidade, mas principalmente, das crianças que muitas vezes vêm nestes locais uma nova aventura.
Ainda neste loteamento, existem mais problemas relacionados com o abandono a que têm sido deixados os espaços públicos, nomeadamente, o parque infantil e os passeios em geral, que estão tomados por ervas daninhas e silvas, ou o campo de jogos, que mais parece um jardim de betão sem qualquer utilidade aparente.
Penso que falo por todos os que moram ou frequentam este loteamento, quando afirmo que deveria ser tratado com maior cuidado, já que está localizado tão próximo do nosso centro cívico. No entanto, existem por toda a freguesia mais casos como este, não menos importantes, e que serão também alvo de futuro comentário.

Parque infantil

Vista de alguns passeios

Contentores de resíduos sólidos urbanos a ocupar lugares de estacionamento

Pensamento do dia.

De subito descubrimos que temos de escolher aquilo que antes haviamos desprezado.
Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído,e uma vontade grande de não mais
ter medo, o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda.
E perguntar o caminho.
       (Paulo Geraldo)

Portuzelo. Ou Santa Marta de Portuzelo

Foi por proposta da bancada do Partido Socialista, apresentada por Noé Rocha na Assembleia de Freguesia do dia 12 de Julho de 2002, que foi votada e aprovada a alteração da toponímia da nossa freguesia de “Portuzelo”, como constava em todas as designações existentes, para “Santa Marta de Portuzelo”, como é realmente reconhecida por todos os habitantes.

Após este primeiro passo, foi a proposta apresentada em assembleia municipal, tendo merecido também o voto favorável. Foi depois a proposta entregue em mão ao deputado da nossa terra, que a levou a votação na Assembleia da República, sendo também aprovada por unanimidade, alterando assim definitivamente a designação de “Portuzelo” para “Santa Marta de Portuzelo”, como era vontade de todos.

Esta pequena introdução serve apenas para chamar a atenção de que ainda existem várias placas rodoviárias com a designação “Portuzelo”. Um destes casos pode ser encontrado na auto-estrada Viana – Ponte de Lima, nos dois sentidos, causando alguma confusão a muitos visitantes da nossa terra.

Além disto, no edifício da sede da Junta de Freguesia, ainda há bem pouco tempo, figurava a toponímia “Portuzelo”, ao invés daquela por que todos esperávamos há já muitos anos, e que é agora a designação legal.

Folgo em verificar que, na sede do Grupo Folclórico está bem visível o verdadeiro nome da nossa freguesia, “Santa Marta de Portuzelo”.

O nosso Presépio

A pedido de várias pessoas da nossa freguesia, hoje dia 17/1/2011  e,  como o Natal já passou seria bom retirar o Presépio. Dizem que basta a placa de sentido obrigatório para tirar a visibilidade ao nosso cruzeiro.

O que faço aqui? Eis a questão

Por favor não me deixem neste sítio no inverno, fui muito bem utilizado no mês

de Agosto pelos jovens e agora não estou aqui a fazer nada, vou cair de podre e ficar feio. Podia até servir para outra ocasião. 



Censura, e o uso do Poder,

Censura é o uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de controlar e impedir a liberdade de expressão. Ou mesmo a tentativa de suprimir informação e a opinião.

A repressão política é típica de regimes de força como o autoritarismo, o absolutismo, as ditaduras militares e o totalitarismo.

Para nos garantir estas condições de liberdade, e a sua consequente responsabilidade, foi necessário haver a revolução de Abril, com ela a constituição da República Portuguesa, que ainda hoje vigora e se mantém em vigor.

Ficam apenas alguns pontos de artigos da nossa constituição:

1.       Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.

2.       Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

3.       Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informado sem impedimentos nem discriminações.

4.       O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo, ou forma de censura.

5.       Todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do País, directamente ou por de representantes livremente eleitos.

Aconteceu no ano em que eu nasci.

No dia 13 de Janeiro de 1954, foi feito um selo sob o 2º centenário da morte de Alexandre Gusmão.

Pensamento do dia.

O conhecimento da própria ignorância, é a primeira prova de inteligência.
(Santo Agostinho).

Pensamentos

O caminho da verdade é unico e simples ; O da falsidade, vário e infinito.
Pe. António Vieira

Tirem-me daqui!...

Por favor tirem-me daqui, este sítio não é meu mas sim das pessoas, em especial dos idosos, dos invisuais, dos deficientes motores, dos acompanhantes de carrinhos de bebés… Acreditem que todos estes me tratam mal, mas não tenho culpa. Não quero ser culpado por provocar um acidente.

Recordando Zeca Afonso

Recordando Zeca Afonso

 O saudoso Zé cantava:

Grândola Vila Morena.

Terra da fraternidade.

O povo é quem mais ordena.

Dentro de ti ó cidade.

Parece que tudo isto está a esbater-se no tempo. O povo jamais ordena, o povo está conformado espera por melhores dias, mas até quando?

O povo vota, o povo é obediente, o povo curva-se perante o seu superior, o povo trabalha, o povo recebe aquilo que lhe dão, o povo paga o que lhe pedem.

O povo é julgado muitas as vezes inocentemente, o povo é sacrificado.

Enfim o povo é conhecido nas campanhas eleitorais; pois é apenas nessa altura em que é o político a curvar-se perante o povo, porque precisa do seu voto.

Há muitas promessas, á festa para todos os gostos. Passam as eleições tudo é esquecido.

Começam logo a pedir sacrifícios. Quantos milhares de pessoas morreram que ouviram sempre a mesma conversa, vai melhorar.

 Enquanto não houver respeito pela democracia respeito pelo terceiro, e uma boa formação política e um conhecimento geral de todas as necessidades em todas as vertentes, não podemos estar satisfeitos.

Mas como disse no inicio o povo é obediente.