sábado, 30 de julho de 2011

Dà que pensar

Quero deixar neste espaço, o desejo a todos aqueles que vão de férias, aqueles que vem visitar suas famílias à terra, especialmente aos nossos imigrantes.
O desejo de que aproveitem estas férias para carregar as baterias, aproveitando o sol, sem nunca se esquecerem de que ele é bom e sabe muito bem, mas com o devido cuidado, e precaução.
Numa altura em que a grande maioria dos portugueses vai para a estrada a caminho das férias vale a pena recordar os números da sinistralidade. De acordo com os dados da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária, desde o início do ano até ao dia 21 de Julho já morreram nas estradas 356 pessoas. Mais de mil e duzentas ficaram feridas com gravidade.
Estes dados foram publicados no Canal um da R T P. hoje dia 30/7/2011
Entendo que é um assunto muito sério, para não se levar a sério, tenho a certeza de que morre muita mais gente nas nossas estradas que em muitas guerras.
Por fim desejar a todos os Santamartenses umas boas férias, na companhia dos seus familiares e amigos.
Diz o ditado mais vale perder um minuto na vida que a vida num minuto. Um abraço amigo para todos os Santamartenses.
J. Antunes

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Poemas do João Saraiva

29 de Julho, dia especial para a nossa freguesia.
Quero deixar neste espaço uns poemas que o meu amigo me ofereceu para este dia tão especial para a nossa freguesia.
Quero aqui também deixar o desejo para que tudo corra da melhor maneira, desejar os maiores êxitos para a comissão da nossa Romaria.
Quero Também dar os meus parabéns, e agradecer a maneira cordial e de respeito como exerceu o mandato de Mordomo da Cruz o senhor Lourenço.
Desejar ao novo Mordomo senhor Gaspar as maiores felicidades, que pela sua experiência de já ter sido Mordomo, tudo vai correr da melhor maneira, que Santa Marta os ajude.
Veio do Céu morar à terra
Uma santa chamada Marta
Tinha amor pois ela era
Grandeza que a todos farta.

Da terra foi para o Céu
Toda ela era luz
Levou o amor dos seus
Para mostrar a Jesus.

Santa Marta é milagrosa
Veio á terra mostrar
Que nela foi tão bondosa
Para agora no Céu morar.

Oh Amor terno de Deus
Senhor sou apenas Marta
Peço para mim e para os meus
Que seja esta terra farta.

Santa Marta terra linda
Esta terra tem meu nome
Ides ver que não mais finda
Pois quer mostrar o que somos.


Por vezes olho para os Céus
A lembrar-me da Martinha
Logo digo aos filhos meus
Que lá está a santinha.

A Santa olha e diz assim
Meus irmãos meu coração
Para estardes juntos de mim
Rezai a Deus uma oração.

Eu que na vossa terra passei
Fiquei deveras contente
Quando ao Céu regressei
Pedi a Deus por toda a gente.

Amo-vos vós podeis querer
Eu Marta vos digo então
Vinde para o Céu para vos ver
Vos dou já meu coração.

Termino apenas já
Pois a vida contínua
Só no Céu à o Maná
Que é Deus nossa ternura.


Meu Deus, amo-vos ternamente
 Dai-nos na terra vosso amor
Para eu ficar contente
Santa Marta, pedi por mim ao Senhor.

Autor João Saraiva

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Como passei o meu Domingo

Hoje, Domingo, apetece-me contar um pouco como passei o dia. Como é habitual, fui à missa, e depois passei pela feira de produtos agrícolas que são oferecidos por particulares, para serem vendidos pelos elementos da escola de folclore de Santa Marta de Portuzelo, no nosso centro cívico, por sinal bastante concorrido. A venda dos produtos foi sempre acompanhada com o som dos bombos da terra.
Conversei com os amigos aproveitando o espaço do centro cívico, bastante colorido com alguns trajes do grupo, acompanhado do perfume dos produtos, e da roupa domingueira e perfume das senhoras.
Já tardava o meu regresso a casa para o almoço em família, finalizando a manhã com uma pequena conversa.
Já da parte de tarde, fui com a minha esposa dar a nossa volta domingueira por várias freguesias do nosso concelho e arredores.
Como todos sabemos, a crise obriga-nos a ser contidos nas despesas, a termos as férias mais caseiras. Se calhar ficamos a ganhar, pois assim até as famílias estão mais perto, não há o stress da procura do parque de campismo ou apartamento para as férias... Se calhar há males que vem por bem, não acham?
Deparei-me, em algumas freguesias vizinhas, com espaços de lazer excepcionais, espaços com mesas para piqueniques, excelentes sombras, praias fluviais de luxo, parques infantis com boas condições de segurança para as crianças, e em todos os lugares via sempre muita gente. Em Outeiro, por exemplo, veja-se as obras que se tem feito em prol do bem-estar e qualidade de vida das pessoas daquela freguesia.
Sem querer falar da minha freguesia, apenas deixo um convite aos Santamartenses para darem uma volta pelo nosso ribeiro, a começar pela ponte das Abelhoas, (ponte da Ribeira). O nosso Presidente, concordou que foi mal arranjada, pois não deveria levar esteios, e no entanto deixou-a assim.
Se continuarem o passeio, depressa chegam ao caminho do Arco, que nos leva à ponte do Arco, que fica em Pêrre; aí sim, vão deparar-se com uma autêntica piscina de marés. Seria bom que os Santamartenses começassem a comparar a nossa freguesia com outras freguesias vizinhas, e tirassem as suas conclusões.
Outro grande exemplo: a freguesia de Vila Nova de Anha tem ao dispor dos Anhenses um serviço de despejo de fossas por cisterna, cobrando, por despejo, o preço quase simbólico de €15. Segundo o presidente desta freguesia, os habitantes não têm culpa de a freguesia não ter saneamento, pelo que sente ser sua obrigação proporcionar-lhes um serviço que, nos dias que correm, é de primeira necessidade.
Posto isto, deixo apenas uma pergunta: onde os Santamartenses têm estas regalias, e como é possível que estas freguesias, mesmo sendo de partidos diferentes da Câmara, consigam proporcionar um bem-estar e uma regular qualidade de vida aos seus habitantes?
Alguma coisa de mal se passa em Santa Marta. ACORDEM PARA A REALIDADE TRISTE DA NOSSA TERRA.
Ou será que a culpa é da oposição, que os vogais do P.S.D. teimam em acusar de, em 15 meses, nada ter feito por Santa Marta?

sábado, 23 de julho de 2011

Quando a verdade doi.

Quando a verdade dói.
Quando se reclama por ela, quando se fala quando se berra, quando, com ou sem razão se apregoa e se põe em causa a honestidade e a liberdade dos outros.
Porque temer, quando achamos que temos toda a razão?
Porque berramos, quando achamos que temos toda a razão?
Porque nos reunimos para tentar dividir?
Porque dividir ainda mais? Ainda não chega?
Porque não resolver, os problemas que temos em mãos?
Ou será mais fácil intimidar?
Ou será mais fácil chantagear?
O que se pode esperar mais, dos que não aceitam a verdade, ou tem medo dela?
Nota-se que o ódio é grande,
Quando o lençol é curto por muito que se puxe alguma parte do corpo fica ao frio.
Mas nada há encoberto, que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser conhecido.
Para finalizar digo que não é apenas um Socialista que deixa este pequeno desabafo, mas sim um homem descontente com todos os que desrespeitam a coisa Pública.
Mas também um pouco descontente por todos aqueles que se conformam com situações que a todos deveriam dizer respeito.
Não estou preocupado, se estou sozinho ou com mais alguns,  apenas faço por dever cívico e obrigação, e respeito por todos os eleitores e residentes Santamartenses.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Faleceu Marta Martins Pereira de Brito

Faleceu Marta Martins Pereira de Brito, com 81 anos de idade natural de Santa Marta de Portuzelo, residente na rua fonte cova nº33. O seu funeral realiza-se terça-feira dia 19 de Julho pelas 18,30 horas, saindo da Capela de São Lázaro onde o seu corpo se encontra depositado, para a Igreja paroquial com missa de corpo presente, de seguida em direcção á sua última morada, para o Cemitério da Freguesia.
O "santa Marta Digital" deseja nesta hora de dor e luto os mais sinceros sentimentos a toda a sua família.

domingo, 17 de julho de 2011

Violeta singela

Violeta singela
que debaixo da folha te escondes,
trémula e humilde rastejas
ou alteias tua fronte submissa
_olha em redor!-
_ Não vês que o perfume que exalas
entontece o mais forte
e pela tua leveza
nenhuma outra te iguala?-
-Quão pretendida és!
-Assim humilde e singela
nem vês tudo o que a teu lado passa.-
Olha em redor !-
-Ergue-te um pouco mais
e espreita bem o sol
que procura aquecer-te!-
-Não sabes que foi ele que te viu nascer
e é ele que te viver?
Mas a tímida violeta não responde:
curva-se ainda mais 
e novamente se esconde!

M. J. Barros 

Faleceu Madalena de Sousa Parente Ramos

Faleceu Madalena de Sousa Parente Ramos
Faleceu Madalena de Sousa Parente Ramos, com 96 anos de idade natural de Santa Marta de Portuzelo, residente na rua do alto Xisto nº20. O seu funeral realiza-se Domingo dia 17 de Julho pelas 10,45 horas, saindo da Capela de São lazaro onde o seu corpo se encontra depositado, para a Igreja paroquial com missa de corpo presente, de seguida em direcção á sua última morada, para o Cemitério da Freguesia.
O "santa Marta Digital" deseja nesta hora de dor e luto os mais sinceros sentimentos a toda a sua família.

sábado, 9 de julho de 2011

As histórias do avô Jorge - Parte 2

"Numa das suas viagens à cidade, e de passagem pela Praça da República, o Jorge encontrou de novo o João que, quando o viu, correu para que lhe contasse mais histórias da sua aldeia.
A primeira parte deste artigo, pode ser consultada aqui.

- Bom dia João.
- Bom dia Jorge, ainda bem que o encontrei! Gostava de ouvir mais acerca da sua aldeia.
Ao que José responde:
- Está bem, João. Mas antes, olha à tua volta! Apesar de gostar muito da minha aldeia, também gosto da tua cidade. Esta praça onde estamos é conhecida como a sala de visitas desta cidade, e por cá já passaram muitas pessoas ilustres.
- Sim Jorge, o meu pai já me contou as histórias da minha cidade, mas eu quero é saber da sua aldeia. O que me vai contar hoje?
- Olha João, como tu sabes, a Implantação da República deu-se no ano de 1910, e passado um ano, mais precisamente a 12 de Junho de 1911, nascera na minha aldeia um menino que se veio a chamar António de Lima Rodrigues da Costa. Este menino cresceu e depressa aprendeu a arte de ferreiro.
- E o que fazia ele?
- Olha João, este senhor era conhecido na aldeia por “Toninho Corito”. Este senhor, e mais tarde o seu filho Fernando, foram professores de ferreiro e serralheiro, ensinando homens que se tornaram bons artistas, alguns destes com empresas na aldeia.
O João, impaciente, questiona:
- Mas o que fazia ele, afinal?
- Fazia de tudo! Trabalhava para a construção civil, fazendo ponteiros, picos e muitas outras ferramentas, mas o seu dote de ferreiro revelavam-se nas alfaias agrícolas, pois picava foucinhas para cortar erva, enxadas para cavar a terra, e lembro-me de que fazia fogueiras na beira da estrada para dobrar os aros para as rodas dos carros de bois. Este senhor tinha uma forja com um fole, onde o carvão em brasa, lhe permitia trabalhar ainda melhor o ferro e o aço. Mas sabes, João, a sua especialidade era mesmo a construção de estanca-rios.
- E o que são esses estanca-rios?
- Era um engenho que se colocava no poço de água, e tinha uns copos que, subindo e descendo com a ajuda de uma roda, traziam a água do fundo do poço até um caleiro que depois a encaminhava para os milheirais, regando todas as plantações.
- E quem o fazia mover? Era a energia eléctrica? – Pergunta o João.
- Não… Nesses tempos a energia era muito escassa, e então quem os fazia mover eram as vacas, que trabalhavam durante horas seguidas, andando à volta do poço para fazer mover o engenho.
- Coitados dos animais – lamenta o João - eram escravos.
- Tens razão - diz Jorge – eles eram autênticos escravos, mas os agricultores também. Logo pela manhã punham-se a caminho para essa árdua tarefa. Mas na verdade, João, o tempo chegava para tudo, e as pessoas eram muito mais felizes.
- Mas eu nunca vi esses engenhos.
- Um dia levo-te ao centro Paroquial da minha aldeia, para veres um pequeno museu com vários utensílios agrícolas que o nosso Pároco, com a ajuda de várias pessoas, criou, e onde podemos ver grades, arados, semeadores, um moinho de vento, um estanca-rios, e ainda outros utensílios.
- E para ver, tenho que pagar?
- O Pároco da minha aldeia também gosta destas coisas, não fosse ele um minhoto, por isso resolveu criar este pequeno museu para que estas coisas, que em tempos foram tão úteis ao Homem, não caíssem no esquecimento. Não tens que pagar nada. Faço muito gosto em mostrar-te que os nossos avós, mesmo sem as tecnologias de hoje, também eram inteligentes
- Esse senhor, o Toninho Corito, deve ter o nome dele numa rua?
- Não, infelizmente ainda ninguém se lembrou. No entanto, foi lembrado num cortejo que se realiza pela altura da Romaria da aldeia, no mês de Agosto. Sabes João, esta história é apenas um pouco das grandes coisas que este senhor fez na aldeia…. - recorda Jorge.
- O meu pai fala-me muito de um Senhor Doutor Sousa Gomes… Também deve ter sido alguém muito importante.
- Tens razão, João, e não há quem não conheça esse grande Homem, que foi o fundador do grupo folclórico da aldeia. Há muitas pessoas que gostariam de prestar uma homenagem, com a criação de um busto.
- Então porque não fazem? - Pergunta o João.
- Bem, João, hoje vai ficar por aqui, com a história do Toninho. Outro dia falaremos de uma outra, quem sabe, poderá ser a do saudoso Sousa Gomes.
- Muito obrigado Jorge, pela história de hoje. Fico contente por ver que gosta da sua aldeia…
- Obrigado João. Até à próxima."
De seguida são apresentadas algumas imagens relativas ao Museu mencionado nesta história, e que pode ser visitado no Centro Paroquial de Santa Marta de Portuzelo:

domingo, 3 de julho de 2011

Faleceu José de Jesus Gonçalves Rodrigues Amado

Faleceu José de Jesus Gonçalves Rodrigues Amado, com 90 anos de idade natural de Santa Marta de Portuzelo, residente na rua António Pereira da Cunha nº2. O seu funeral realiza-se segunda-feira dia 4 de Julho pelas 10 horas, saindo da sua residência onde o seu corpo se encontra depositado, para a Igreja paroquial com missa de corpo presente, de seguida em direcção á sua última morada, para o Cemitério da Freguesia.
O "santa Marta Digital" deseja nesta hora de dor e luto os mais sinceros sentimentos a toda a sua família.