quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Recordando Zeca Afonso

Recordando Zeca Afonso
 O saudoso Zé cantava:
Grândola Vila Morena.
Terra da fraternidade.
O povo é quem mais ordena.
Dentro de ti ó cidade.
Parece que tudo isto está a esbater-se no tempo. O povo jamais ordena, o povo está conformado espera por melhores dias, mas até quando?
O povo vota, o povo é obediente, o povo curva-se perante o seu superior, o povo trabalha, o povo recebe aquilo que lhe dão, o povo paga o que lhe pedem.
O povo é julgado muitas as vezes inocentemente, o povo é sacrificado.
Enfim o povo é conhecido nas campanhas eleitorais; pois é apenas nessa altura em que é o político a curvar-se perante o povo, porque precisa do seu voto.
Há muitas promessas, á festa para todos os gostos. Passam as eleições tudo é esquecido.
Começam logo a pedir sacrifícios. Quantos milhares de pessoas morreram que ouviram sempre a mesma conversa, vai melhorar.
 Enquanto não houver respeito pela democracia respeito pelo terceiro, e uma boa formação política e um conhecimento geral de todas as necessidades em todas as vertentes, não podemos estar satisfeitos.
Mas como disse no inicio o povo é obediente.

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