Hoje, Domingo, apetece-me contar um pouco como passei o dia. Como é habitual, fui à missa, e depois passei pela feira de produtos agrícolas que são oferecidos por particulares, para serem vendidos pelos elementos da escola de folclore de Santa Marta de Portuzelo, no nosso centro cívico, por sinal bastante concorrido. A venda dos produtos foi sempre acompanhada com o som dos bombos da terra.
Conversei com os amigos aproveitando o espaço do centro cívico, bastante colorido com alguns trajes do grupo, acompanhado do perfume dos produtos, e da roupa domingueira e perfume das senhoras.
Já tardava o meu regresso a casa para o almoço em família, finalizando a manhã com uma pequena conversa.
Já da parte de tarde, fui com a minha esposa dar a nossa volta domingueira por várias freguesias do nosso concelho e arredores.
Como todos sabemos, a crise obriga-nos a ser contidos nas despesas, a termos as férias mais caseiras. Se calhar ficamos a ganhar, pois assim até as famílias estão mais perto, não há o stress da procura do parque de campismo ou apartamento para as férias... Se calhar há males que vem por bem, não acham?
Deparei-me, em algumas freguesias vizinhas, com espaços de lazer excepcionais, espaços com mesas para piqueniques, excelentes sombras, praias fluviais de luxo, parques infantis com boas condições de segurança para as crianças, e em todos os lugares via sempre muita gente. Em Outeiro, por exemplo, veja-se as obras que se tem feito em prol do bem-estar e qualidade de vida das pessoas daquela freguesia.
Sem querer falar da minha freguesia, apenas deixo um convite aos Santamartenses para darem uma volta pelo nosso ribeiro, a começar pela ponte das Abelhoas, (ponte da Ribeira). O nosso Presidente, concordou que foi mal arranjada, pois não deveria levar esteios, e no entanto deixou-a assim.
Se continuarem o passeio, depressa chegam ao caminho do Arco, que nos leva à ponte do Arco, que fica em Pêrre; aí sim, vão deparar-se com uma autêntica piscina de marés. Seria bom que os Santamartenses começassem a comparar a nossa freguesia com outras freguesias vizinhas, e tirassem as suas conclusões.
Outro grande exemplo: a freguesia de Vila Nova de Anha tem ao dispor dos Anhenses um serviço de despejo de fossas por cisterna, cobrando, por despejo, o preço quase simbólico de €15. Segundo o presidente desta freguesia, os habitantes não têm culpa de a freguesia não ter saneamento, pelo que sente ser sua obrigação proporcionar-lhes um serviço que, nos dias que correm, é de primeira necessidade.
Posto isto, deixo apenas uma pergunta: onde os Santamartenses têm estas regalias, e como é possível que estas freguesias, mesmo sendo de partidos diferentes da Câmara, consigam proporcionar um bem-estar e uma regular qualidade de vida aos seus habitantes?
Alguma coisa de mal se passa em Santa Marta. ACORDEM PARA A REALIDADE TRISTE DA NOSSA TERRA.
Ou será que a culpa é da oposição, que os vogais do P.S.D. teimam em acusar de, em 15 meses, nada ter feito por Santa Marta?
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