BARROSELAS VIANA DO CASTELO
terça-feira, 28 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
FESTAS DE CARREÇO.
FESTAS EM HONRA DA NOSSA SENHORA DA GRAÇA.
FREGUESIA DE CARREÇO.
POSTO DE VIGIA DO MONTEDOR CARREÇO.
MOINHOS DE VENTO DE CARREÇO.
SERRAÇÃO DA VELHA CARREÇO.
BRU-GOTA DE CARREÇO.
domingo, 26 de agosto de 2012
LANHESES EM FESTA
FESTAS DE LANHESES EM HONRA
DO Sr.DO CRUZEIRO E DAS
NECESSIDADES.
GRUPO DE BOMBOS DE SANTA MARTA DE PORTUZELO
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
ATÉ PARA O ANO SE DEUS QUIZER.
Na entrada sul da nossa Cidade tem um enorme coração todo iluminado e bem colorido com flores muito bonitas que embelezam a rotunda.
Continuamos a nossa viagem até á zona nobre da nossa linda e bela Cidade (Princesa do lima) não é mais nem, menos a nossa ribeira.
Aí deparamos com uma grande azáfama de Homens e Mulheres no embelezamento das suas ruas, que se diga de passagem, muito difícil eleger uma, todas elas muito coloridas, e muito bonitas.
Tudo bem feito por pessoas muito crentes a nossa Senhora da Agonia. É á Santa que os pescadores nas horas mais difíceis das suas vidas recorrem, é a fé que os levam a serem criativos cada um á sua maneira sempre dentro de todo o respeito.
É toda a noite o arranjo e colocadas flores e outros produtos coloridas, nas ruas por onde passa a procissão é uma festa, nessa noite ouvem-se concertinas violas, nas tasquinhas da ribeira também há violas, mas estas com líquido para dar cor e alegria ás pessoas ajudando-as a passar a noite.
Pelas 14h30 no adro da Igreja da Senhora da Agonia, solene celebração presidida pelo Senhor Bispo de Viana do Castelo, finda a santa missa, sai do Santuário a Procissão dos Homens do mar, com os andores da nossa Senhora D” Agonia, nossa Senhora dos mares e São Pedro a caminho do cais dos pilotos.
Depois da alocução será dada a bênção ao mar e aos barcos, seguindo-se a procissão ao Mar e ao Rio.
São muitas as embarcações de pesca e de desportivas, que acompanham a senhora da Agonia, numa manifestação de fé.
O regresso ao Santuário será feito pelas ruas da nossa ribeira, belamente entapetadas e decoradas com motivos piscatórios. É de notar as janelas e sacadas das casas da ribeira enfeitadas. Conhecendo muito de perto esta zona da nossa Ribeira, os nossos pescadores dão um valor incalculável no dia de hoje.
Envolvem-se de coração aberto, neste dia dedicado á sua Padroeira.
Para finalizar esta grandiosa Romaria da Senhora da Agonia, pelas 21h30 Concerto Musical pela banda de música de Vila Nova de Anha.
Pelas 22h00 temos o nosso amigo e conterrâneo Augusto canário e seus amigos, no Campo da Senhora da Agonia.
Para finalizar fogo de artifício, dando por fim mais uma grandiosa Romaria.
Não quero arriscar em número nenhum de pessoas visitantes na nossa Romaria, digo apenas que foram muitos os que se quiseram associar a esta Romaria.
Entendo que o saldo é positivo, o que me apraz registar, voltem sempre que os Vianenses vos recebem de braços abertos.
sábado, 18 de agosto de 2012
Para todos os Vianenses e para todos os que nos visitam por época da nossa Grandiosa Romaria em Honra da Senhora da Agunia, os meus sinceros votos de umas boas festas.
Deixo o link aqui, para assistir á nossa Romaria em direto através da Rádio Geice.
Muito boa tarde a todos os que acompanham a nossa Romaria neste espaço, ou através da Rádio Geice, que está presente e ao vivo na nossa Avenida dos Combatentes, mais concretamente junto da escola da Avenida.
Obrigado á Rádio, que está com os Vianenses, e com os seus ouvintes como eu, que gosto do que é nosso, daquilo que faz parte do nosso dia á dia na nossa Cidade, tão linda e bela.
De certeza que todos os vossos ouvintes gostam de ouvir os nossos Autarcas, e nestes dias como em qualquer dia do ano é um prazer ouvir e ler, através da nossa comunicação social local, tudo o que vai á volta do nosso Município através do seu Presidente.
Tenho pena de sermos pouco divulgados por órgãos de informação. E digo porque temos uma delegação da RTP, temos meios de comunicação locais, e é muitas vezes nestes dias que ouvimos pessoas que vêm de fora, quase á sorte sem qualquer informação.
Como amante da nossa Cidade, e ao mesmo tempo considero-me um crítico em relação a muitas situações, gostaria de ver a nossa Cidade a ser muito mais divulgada, e apresentar críticas bem fundamentadas, construtivas sempre no sentido de melhorar e respeitar o que é nosso.
Não nos esqueçamos que a nossa Cidade levou uma grande transformação na quantidade e na qualidade, e quer queiramos ou não, esta qualidade vem dos últimos anos, onde o atual Presidente era também responsável na equipa do anterior Presidente.
Políticas ou Partidos á parte, eu ainda sou dos que é capas de reconhecer o bom trabalho feito, e tenho a certeza de que até ao fim do mandato vai fazer ainda muito mais, na Cidade mas também em todo o nosso belo Concelho.
Quero aproveitar nesta época de festas, para agradecer a toda a comunicação social escrita e falada da Nossa Cidade, sempre que podem estão em cima dos acontecimentos do nosso Concelho, e desejar a todos e á nossa Camara através do seu Presidente umas boas festas.
E a todos os nossos visitantes que estão por cá, desejar que levem a vontade de querer voltar para o ano.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
ROMARIA DAS ROMARIAS SENHORA DA AGONIA
Padroeira das padroeiras Senhora da Agonia vamos à Romaria vamos à Senhora da Agonia.
Viana é linda, mas nestes dias tornasse muito mais atraente com tantas cores, ruas enfeitadas cheias de gente curiosos forasteiros, acima de tudo cheia de pessoas que gostam, e vivem a festa com muito carinho.
Os pescadores, vivem esta Romaria com mais intensidade que qualquer um de nós, pois é a ela, é a esta Santa, a quem eles pedem ajuda muitas vezes.
É de lembrar a todos os nossos visitantes que devem vir com calma, pois são milhares de pessoas que nos visitam, a Cidade está preparada com muitos parques tem muitos espaços livres á volta da Cidade, venham com tempo, comam em Viana experimentem a nossa cozinha tradicional minhota.
É uma cidade que gosta de receber as suas visitas com sabedoria inteligência dedicação e acima de tudo com muito respeito, e profissionalismo.
Vejam o programa da nossa Romaria e var ficar maravilhados com um vasto e muito rico programa, onde têm muito por onde escolher.
A todos os Vianenses, o desejo de que tudo vai correr bem, e a todos os nossos amigos forasteiros que nos visitam, desejo uma excelente visita por terras do nosso Minho.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Ética e touradas-- a tortura dos touros
Por António Maria Pereira
Advogado
O Boletim da Ordem dos Advogados, dando largas a uma surpreendente "aficion", publicou no seu último número quatro artigos sobre tauromaquia em que, com excepção do primeiro, da autoria do Prof. Silvério Rocha Cunha, que é imparcial, os três restantes, escritos por óbvios aficcionados, procuram esforçadamente justificar a festa brava. Mas o entusiasmo da Revista pelo espectáculo de touros é tal que foi ao ponto de acolher nas suas páginas um panegírico da tourada da autoria de um conhecido aficcionado cuja profissão é de médico veterinário (!).
O elogio da festa brava num boletim da Ordem dos Advogados parece- me totalmente deslocado e desqualifica a revista. O Boletim fez-se para debater assuntos que possam interessar os advogados mas nunca para apoiar o lobby dos touros num debate que divide a sociedade portuguesa mas que não interessa particularmente aos advogados (com excepção de alguns aspectos jurídicos que praticamente não foram abordados).
De qualquer modo, para que não fiquem sem resposta os principais argumentos dos aficcionados, vou tentar comentá-los nas linhas que se seguem.
O movimento universal de protecção dos animais corresponde *a uma exigência ética e cultural universal, *consagrada na Declaração Universal dos Direitos do Animal (1978), em numerosas convenções internacionais e em centenas de leis, incluindo leis constitucionais, dos países mais adiantados do universo.
Nas suas diversas formulações todos esses diplomas têm um denominador comum: o da preocupação com o *bem estar* dos animais envolvendo antes de mais, a *condenação de todos os actos de crueldade*; mas para alem dessa preocupação, um número cada vez maior de correntes zoófilas defende o reconhecimento aos animais de autênticos *direitos subjectivos.*
O debate sobre esses temas, iniciado aquando do arranque da era industrial, na segunda metade do Século XIX, ampliou-se a partir da criação, após a última grande guerra, das grandes instituições europeias e mundiais (Conselho da Europa, União Europeia e UNESCO) e actualmente trava-se em várias universidades onde se ministram cursos sobre os direitos dos animais (é o caso das Universidade de Harvard, Duke e Georgetown nos Estados Unidos e Cambridge na Inglaterra). Numerosos e qualificados autores têm intervindo nesse debate, iniciado com as obras pioneiras dos já clássicos Tom Reagan e Peter Singer. Em Portugal a discussão tem decorrido sobretudo na Faculdade de Direito de Lisboa graças designadamente aos contributos dos Profs. António Menezes Cordeiro e Fernando Araújo e ainda nas Faculdades de Direito da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade de Coimbra. Como nota o Prof. Fernando Araújo em "A Hora dos Direitos dos Animais" a bibliografia sobre este tema compreende actualmente cerca de 600 títulos (!)
Não se trata, portanto, de um assunto esotérico cultivado por uns tantos iluminados vegetarianos mas sim – tal como os direitos do homem – de uma componente muito importante da cultura ocidental; a tal ponto que a obrigação para os Estados da União Europeia, de garantirem o bem estar animal está hoje formalmente consagrado em protocolo vinculativo anexo ao Tratado de Amesterdão.
Não há tempo, neste artigo, que tem como tema as touradas, para entrar no debate sobre os direitos dos animais. Partamos, por isso, de uma conclusão em que todos esses autores – mesmo os que não aceitam a atribuição de direitos aos animais – convergem: a de que *são absolutamente contrários à ética os actos de crueldade gratuita para com os animais.*
Esta é sem dúvida uma conclusão pacífica não só para os zoófilos mas também para o homem comum em geral e até para os próprios aficcionados. Com efeito, se se perguntar a qualquer pessoa (incluindo aficcionados de touros, organizadores de combates de cães e de tiro aos pombos, etc.) se concordam que se torturem animais, é praticamente certo que responderão pela negativa. E no entanto, contraditoriamente, eles torturam ou organizam a tortura de touros, de cães e de pombos.
*O óbvio sofrimento dos touros*
É óbvio que os touros sofrem quer antes, quer durante, quer após as touradas. A deslocação do animal do seu habitat, a sua introdução num caixote minúsculo em que ele se não pode mover e onde fica 24 horas ou mais, o corte dos chifres e as agressões de que é vitima para o enfurecer; ao que se segue a perfuração do seu corpo pela bandarilhas que são arpões que lhe dilaceram as entranhas e lhe provocam profundas e dolorosas hemorragias; e finalmente, na tourada à portuguesa, o arranque brutal dos ferros; e tudo isto já sem se referir a tortura das varas e do estoque na tourada à espanhola – representam sem quaisquer dúvidas sofrimento intenso e insuportável para um animal tão sensível que não tolera as picadas das moscas e as enxota constantemente com a cauda quando pasta em liberdade.
A SIC exibiu há tempos um documentário sobre o que se passa na retaguarda das touradas. Quando chegou à fase final do arranque das farpas o funcionário da praça não permitiu a filmagem por a considerar demasiado impressionante. Mas pudemos ouvir os horrendos uivos de dor que o animal emitia dos seu caixote exíguo e que eram de fazer gelar o sangue dos telespectadores.
Na tourada à espanhola com picadores o quadro ainda é mais cruel: o touro é perfurado ainda mais profundamente pela comprida e afiada ponta da "puya" que lhe rasga a pele, os músculos e os vasos sanguíneos, provocando-lhe intencionalmente uma dor intolerável e uma abundante hemorragia, enquanto um cavalo, de olhos vendados, é corneado pelo touro enraivecido e com frequência derrubado e ferido – e tudo isto para gáudio de uma multidão que a cada novo ferro cravado e a cada nova e mais profunda perfuração da vara, vibra com um gozo em que a componente sádica é óbvia.
Perante a evidência de que o touro sofre - e sofre intensamente - ao ser toureado, os aficcionados desdobram- se em atabalhoadas tentativas de justificação que não obedecem a um mínimo de razoabilidade, atingindo alguma vezes as raias do surrealismo.
É o que faz o Dr. Joaquim Grave no artigo publicado no Boletim ao afirmar que "só se pode pronunciar sobre os aspectos éticos da tourada quem conhece o espectáculo". Conclusão esta que, salvo o devido respeito, é completamente absurda, certo como é que *os aspectos cruéis acima referidos são óbvios para quem quer que os presencie *não sendo necessário estudar tauromaquia para chegar à conclusão de que o touro é objecto de grande sofrimento ao ser farpeado e estoqueado.
*Ética e tortura dos touros*
Afirma ainda o Dr. Joaquim Grave que "na corrida existe uma certa ética na relação homem/animal, ou, por outras palavras, e contrariamente ao que afirmam os que a não conhecem, na corrida o touro não é tratado como uma coisa, já que não se lhe pode fazer qualquer coisa indiscriminadamente".
Falar em ética para justificar a cruel agressão, com perfuração por ferros, a um animal abruptamente arrancado ao seu habitat é um absurdo, um "non sense". Absurdo esse que atinge os limites do surrealismo ao sustentar-se que, no domínio do tratamento cruel, haveria crueldades que a ética permite (as farpas, a puya, o estoque) e outras que a tal ética não autorizaria. Como não se exemplifica de que crueldades se trata suponho que o autor se queria referir, por exemplo, às bandarilhas de fogo ou a cravar farpas nos olhos do touro.
Tudo isto é absurdo. *ética exige que não se inflija qualquer sofrimento cruel ao touro, ponto final. Se esse sofrimento resulta dos ferros cravados ou de qualquer outra coisa "que não é costume executar nas touradas", é aspecto completamente irrelevante à luz da ética e insustentável em face da razão e do bom senso.*
Tentando de novo invocar a ética para justificar a barbárie da tourada, o Dr. Joaquim Grave mais adiante afirma que "a ética touromáquica é pois a seguinte: respeita-se a natureza do touro, combatendo-o, pois é um animal de combate".
Uma vez mais estamos perante um falso argumento em que a má fé é evidente: o touro é um animal inofensivo quando no seu habitat; mas é evidente que tem, como todos os animais, o instinto de defesa que o leva a atacar quando agredido. Ele é vítima de uma maquinação cruel de quem o retira do seu habitat, o encerra numa praça e depois o agride cravando-lhe ferros.
A conclusão do artigo está à altura da argumentação: "sendo o touro um ser por natureza bravo, ele realiza o seu grande bem lutando, ele realiza a sua natureza de lutador na luta e ele realiza-se plenamente a ele próprio na corrida e pela corrida".
Lê-se e não se acredita: o infeliz touro, que é levado à força de seu habitat e depois perfurado com farpas, com a "puya", ou estoqueado, que quando não é morto acaba a tourada com feridas profundas e pastas de sangue a escorrer pelo lombo, esse sacrificado animal seria afinal uma espécie de bombista suicida, que se realizaria plenamente pelo seu próprio sofrimento e morte em combate...
Estamos aqui uma vez mais no reino do absurdo. Como é óbvio, ao contrário do bombista suicida que procura alegremente a morte o pobre touro, se pudesse falar, diria com certeza que o seu único desejo era nunca sair da lezíria e continuar a pastar pacificamente.
*O toureiro - grande defensor dos touros??*
Também o Dr. João Vaz Rodrigues, num artigo com pérolas de poesia surrealista como aquela, em que "repudia a hipocrisia de quem sacrifica de bom grado a vida de uma singela flôr para preencher emocialmente um desígnio de vaidade e verbera veementemente o sangue de um animal cujo o destino é exactamente o de morrer na arena, por que não? acrescentando "que bem sei que a flor não se manifesta da mesma maneira mas morre igualmente sacrificada à emoção, " remata com esta frase lapidar: quem defende o touro é o próprio toureiro e os demais que respeitam a festa. Sem este aquele sofre sérios riscos de extinção".
Ao longo de todo este artigo, para alem da nostalgia do autor "por já não conseguir assistir à caça à baleia ou aos banhos de espuma sanguinolenta da "copejada" do atum de Tavira" (Freud poderia dar aqui um contributo importante para a explicação de tal "nostalgia") o único argumento que sobressai é o do receio da extinção da espécie taurina caso as touradas acabassem.
Tal como os outros, este argumento não procede, certo como é que, se necessário, se poderia facilmente criar reservas de touros, tal como existem reservas de búfalos.
Resta a pasmosa afirmação de que " quem defende o touro é o próprio toureiro (!!!)". Na mesma linha de argumentação pode afirmar-se que quem defende a vítima da tortura é o torcionário. Ora aqui está um bom argumento para uso dos advogados defensores dos réus que no Tribunal Internacional de Haia e noutros tribunais são acusados de crimes contra a humanidade: ao torturarem e executarem barbaramente milhares de muçulmanos na Bósnia os torcionários estavam afinal a defender as suas vítimas ! Credo que absurdo!... É claro que não vale a pena discutir nestes termos de irracionalidade.
*Em conclusão, o certo é que nenhum dos aficcionados autores dos textos publicados no Boletim da Ordem dos Advogados - como nenhum aficcionado em qualquer parte do mundo - conseguiu ou conseguirá jamais demonstrar, de boa fé, que os touros não sofrem ao serem lidados.* Sofrimento esse que não tem qualquer justificação a não ser o prazer sádico e emotivo de quem a ele assiste.
E a confirmação desse sadismo está nesta atitude: quando se propõe a um aficcionado que as farpas em vez de terem arpões de ferro tivessem ventosas, - como já aconteceu nos Estados Unidos – a sugestão é logo afastada com indignação. O que o aficcionado sobretudo quer é ver o sangue, é deliciar-se com osofrimento do touro.
*As touradas ofendem por isso um principio fundamental da ética que impende sobre qualquer pessoa que se preocupe em pautar os seus actos pelos ditames da moral e da ética.*
As touradas foram proibidas em Portugal por Decreto de 1836, da iniciativa do então l.º Ministro Passos Manuel, por já então, conforme se lê no Decreto, "serem consideradas um divertimento bárbaro e impróprio das nações civilizadas, que serve unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade".
De então para cá, e apesar do retorno das touradas, o certo é que cada vez mais se acentua a repulsa dos países civilizados por esse barbarismo medieval. Em Portugal, segundo sondagem recente, a percentagem de portugueses que não gosta de touradas é de 74,5 % contra 24,7 que ainda gosta (Vd. "Público" de 26.08.02).
Tal como os autos de fé, os suplícios e as execuções públicas e outros barbarismos próprios de séculos de obscurantismo – também, a médio prazo, as touradas estão condenadas a desaparecer dos raros países onde ainda são toleradas.
FÓRUM ECO-GAIA - Por um Mundo Melhor
Advogado
O Boletim da Ordem dos Advogados, dando largas a uma surpreendente "aficion", publicou no seu último número quatro artigos sobre tauromaquia em que, com excepção do primeiro, da autoria do Prof. Silvério Rocha Cunha, que é imparcial, os três restantes, escritos por óbvios aficcionados, procuram esforçadamente justificar a festa brava. Mas o entusiasmo da Revista pelo espectáculo de touros é tal que foi ao ponto de acolher nas suas páginas um panegírico da tourada da autoria de um conhecido aficcionado cuja profissão é de médico veterinário (!).
O elogio da festa brava num boletim da Ordem dos Advogados parece- me totalmente deslocado e desqualifica a revista. O Boletim fez-se para debater assuntos que possam interessar os advogados mas nunca para apoiar o lobby dos touros num debate que divide a sociedade portuguesa mas que não interessa particularmente aos advogados (com excepção de alguns aspectos jurídicos que praticamente não foram abordados).
De qualquer modo, para que não fiquem sem resposta os principais argumentos dos aficcionados, vou tentar comentá-los nas linhas que se seguem.
O movimento universal de protecção dos animais corresponde *a uma exigência ética e cultural universal, *consagrada na Declaração Universal dos Direitos do Animal (1978), em numerosas convenções internacionais e em centenas de leis, incluindo leis constitucionais, dos países mais adiantados do universo.
Nas suas diversas formulações todos esses diplomas têm um denominador comum: o da preocupação com o *bem estar* dos animais envolvendo antes de mais, a *condenação de todos os actos de crueldade*; mas para alem dessa preocupação, um número cada vez maior de correntes zoófilas defende o reconhecimento aos animais de autênticos *direitos subjectivos.*
O debate sobre esses temas, iniciado aquando do arranque da era industrial, na segunda metade do Século XIX, ampliou-se a partir da criação, após a última grande guerra, das grandes instituições europeias e mundiais (Conselho da Europa, União Europeia e UNESCO) e actualmente trava-se em várias universidades onde se ministram cursos sobre os direitos dos animais (é o caso das Universidade de Harvard, Duke e Georgetown nos Estados Unidos e Cambridge na Inglaterra). Numerosos e qualificados autores têm intervindo nesse debate, iniciado com as obras pioneiras dos já clássicos Tom Reagan e Peter Singer. Em Portugal a discussão tem decorrido sobretudo na Faculdade de Direito de Lisboa graças designadamente aos contributos dos Profs. António Menezes Cordeiro e Fernando Araújo e ainda nas Faculdades de Direito da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade de Coimbra. Como nota o Prof. Fernando Araújo em "A Hora dos Direitos dos Animais" a bibliografia sobre este tema compreende actualmente cerca de 600 títulos (!)
Não se trata, portanto, de um assunto esotérico cultivado por uns tantos iluminados vegetarianos mas sim – tal como os direitos do homem – de uma componente muito importante da cultura ocidental; a tal ponto que a obrigação para os Estados da União Europeia, de garantirem o bem estar animal está hoje formalmente consagrado em protocolo vinculativo anexo ao Tratado de Amesterdão.
Não há tempo, neste artigo, que tem como tema as touradas, para entrar no debate sobre os direitos dos animais. Partamos, por isso, de uma conclusão em que todos esses autores – mesmo os que não aceitam a atribuição de direitos aos animais – convergem: a de que *são absolutamente contrários à ética os actos de crueldade gratuita para com os animais.*
Esta é sem dúvida uma conclusão pacífica não só para os zoófilos mas também para o homem comum em geral e até para os próprios aficcionados. Com efeito, se se perguntar a qualquer pessoa (incluindo aficcionados de touros, organizadores de combates de cães e de tiro aos pombos, etc.) se concordam que se torturem animais, é praticamente certo que responderão pela negativa. E no entanto, contraditoriamente, eles torturam ou organizam a tortura de touros, de cães e de pombos.
*O óbvio sofrimento dos touros*
É óbvio que os touros sofrem quer antes, quer durante, quer após as touradas. A deslocação do animal do seu habitat, a sua introdução num caixote minúsculo em que ele se não pode mover e onde fica 24 horas ou mais, o corte dos chifres e as agressões de que é vitima para o enfurecer; ao que se segue a perfuração do seu corpo pela bandarilhas que são arpões que lhe dilaceram as entranhas e lhe provocam profundas e dolorosas hemorragias; e finalmente, na tourada à portuguesa, o arranque brutal dos ferros; e tudo isto já sem se referir a tortura das varas e do estoque na tourada à espanhola – representam sem quaisquer dúvidas sofrimento intenso e insuportável para um animal tão sensível que não tolera as picadas das moscas e as enxota constantemente com a cauda quando pasta em liberdade.
A SIC exibiu há tempos um documentário sobre o que se passa na retaguarda das touradas. Quando chegou à fase final do arranque das farpas o funcionário da praça não permitiu a filmagem por a considerar demasiado impressionante. Mas pudemos ouvir os horrendos uivos de dor que o animal emitia dos seu caixote exíguo e que eram de fazer gelar o sangue dos telespectadores.
Na tourada à espanhola com picadores o quadro ainda é mais cruel: o touro é perfurado ainda mais profundamente pela comprida e afiada ponta da "puya" que lhe rasga a pele, os músculos e os vasos sanguíneos, provocando-lhe intencionalmente uma dor intolerável e uma abundante hemorragia, enquanto um cavalo, de olhos vendados, é corneado pelo touro enraivecido e com frequência derrubado e ferido – e tudo isto para gáudio de uma multidão que a cada novo ferro cravado e a cada nova e mais profunda perfuração da vara, vibra com um gozo em que a componente sádica é óbvia.
Perante a evidência de que o touro sofre - e sofre intensamente - ao ser toureado, os aficcionados desdobram- se em atabalhoadas tentativas de justificação que não obedecem a um mínimo de razoabilidade, atingindo alguma vezes as raias do surrealismo.
É o que faz o Dr. Joaquim Grave no artigo publicado no Boletim ao afirmar que "só se pode pronunciar sobre os aspectos éticos da tourada quem conhece o espectáculo". Conclusão esta que, salvo o devido respeito, é completamente absurda, certo como é que *os aspectos cruéis acima referidos são óbvios para quem quer que os presencie *não sendo necessário estudar tauromaquia para chegar à conclusão de que o touro é objecto de grande sofrimento ao ser farpeado e estoqueado.
*Ética e tortura dos touros*
Afirma ainda o Dr. Joaquim Grave que "na corrida existe uma certa ética na relação homem/animal, ou, por outras palavras, e contrariamente ao que afirmam os que a não conhecem, na corrida o touro não é tratado como uma coisa, já que não se lhe pode fazer qualquer coisa indiscriminadamente".
Falar em ética para justificar a cruel agressão, com perfuração por ferros, a um animal abruptamente arrancado ao seu habitat é um absurdo, um "non sense". Absurdo esse que atinge os limites do surrealismo ao sustentar-se que, no domínio do tratamento cruel, haveria crueldades que a ética permite (as farpas, a puya, o estoque) e outras que a tal ética não autorizaria. Como não se exemplifica de que crueldades se trata suponho que o autor se queria referir, por exemplo, às bandarilhas de fogo ou a cravar farpas nos olhos do touro.
Tudo isto é absurdo. *ética exige que não se inflija qualquer sofrimento cruel ao touro, ponto final. Se esse sofrimento resulta dos ferros cravados ou de qualquer outra coisa "que não é costume executar nas touradas", é aspecto completamente irrelevante à luz da ética e insustentável em face da razão e do bom senso.*
Tentando de novo invocar a ética para justificar a barbárie da tourada, o Dr. Joaquim Grave mais adiante afirma que "a ética touromáquica é pois a seguinte: respeita-se a natureza do touro, combatendo-o, pois é um animal de combate".
Uma vez mais estamos perante um falso argumento em que a má fé é evidente: o touro é um animal inofensivo quando no seu habitat; mas é evidente que tem, como todos os animais, o instinto de defesa que o leva a atacar quando agredido. Ele é vítima de uma maquinação cruel de quem o retira do seu habitat, o encerra numa praça e depois o agride cravando-lhe ferros.
A conclusão do artigo está à altura da argumentação: "sendo o touro um ser por natureza bravo, ele realiza o seu grande bem lutando, ele realiza a sua natureza de lutador na luta e ele realiza-se plenamente a ele próprio na corrida e pela corrida".
Lê-se e não se acredita: o infeliz touro, que é levado à força de seu habitat e depois perfurado com farpas, com a "puya", ou estoqueado, que quando não é morto acaba a tourada com feridas profundas e pastas de sangue a escorrer pelo lombo, esse sacrificado animal seria afinal uma espécie de bombista suicida, que se realizaria plenamente pelo seu próprio sofrimento e morte em combate...
Estamos aqui uma vez mais no reino do absurdo. Como é óbvio, ao contrário do bombista suicida que procura alegremente a morte o pobre touro, se pudesse falar, diria com certeza que o seu único desejo era nunca sair da lezíria e continuar a pastar pacificamente.
*O toureiro - grande defensor dos touros??*
Também o Dr. João Vaz Rodrigues, num artigo com pérolas de poesia surrealista como aquela, em que "repudia a hipocrisia de quem sacrifica de bom grado a vida de uma singela flôr para preencher emocialmente um desígnio de vaidade e verbera veementemente o sangue de um animal cujo o destino é exactamente o de morrer na arena, por que não? acrescentando "que bem sei que a flor não se manifesta da mesma maneira mas morre igualmente sacrificada à emoção, " remata com esta frase lapidar: quem defende o touro é o próprio toureiro e os demais que respeitam a festa. Sem este aquele sofre sérios riscos de extinção".
Ao longo de todo este artigo, para alem da nostalgia do autor "por já não conseguir assistir à caça à baleia ou aos banhos de espuma sanguinolenta da "copejada" do atum de Tavira" (Freud poderia dar aqui um contributo importante para a explicação de tal "nostalgia") o único argumento que sobressai é o do receio da extinção da espécie taurina caso as touradas acabassem.
Tal como os outros, este argumento não procede, certo como é que, se necessário, se poderia facilmente criar reservas de touros, tal como existem reservas de búfalos.
Resta a pasmosa afirmação de que " quem defende o touro é o próprio toureiro (!!!)". Na mesma linha de argumentação pode afirmar-se que quem defende a vítima da tortura é o torcionário. Ora aqui está um bom argumento para uso dos advogados defensores dos réus que no Tribunal Internacional de Haia e noutros tribunais são acusados de crimes contra a humanidade: ao torturarem e executarem barbaramente milhares de muçulmanos na Bósnia os torcionários estavam afinal a defender as suas vítimas ! Credo que absurdo!... É claro que não vale a pena discutir nestes termos de irracionalidade.
*Em conclusão, o certo é que nenhum dos aficcionados autores dos textos publicados no Boletim da Ordem dos Advogados - como nenhum aficcionado em qualquer parte do mundo - conseguiu ou conseguirá jamais demonstrar, de boa fé, que os touros não sofrem ao serem lidados.* Sofrimento esse que não tem qualquer justificação a não ser o prazer sádico e emotivo de quem a ele assiste.
E a confirmação desse sadismo está nesta atitude: quando se propõe a um aficcionado que as farpas em vez de terem arpões de ferro tivessem ventosas, - como já aconteceu nos Estados Unidos – a sugestão é logo afastada com indignação. O que o aficcionado sobretudo quer é ver o sangue, é deliciar-se com osofrimento do touro.
*As touradas ofendem por isso um principio fundamental da ética que impende sobre qualquer pessoa que se preocupe em pautar os seus actos pelos ditames da moral e da ética.*
As touradas foram proibidas em Portugal por Decreto de 1836, da iniciativa do então l.º Ministro Passos Manuel, por já então, conforme se lê no Decreto, "serem consideradas um divertimento bárbaro e impróprio das nações civilizadas, que serve unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade".
De então para cá, e apesar do retorno das touradas, o certo é que cada vez mais se acentua a repulsa dos países civilizados por esse barbarismo medieval. Em Portugal, segundo sondagem recente, a percentagem de portugueses que não gosta de touradas é de 74,5 % contra 24,7 que ainda gosta (Vd. "Público" de 26.08.02).
Tal como os autos de fé, os suplícios e as execuções públicas e outros barbarismos próprios de séculos de obscurantismo – também, a médio prazo, as touradas estão condenadas a desaparecer dos raros países onde ainda são toleradas.
FÓRUM ECO-GAIA - Por um Mundo Melhor
Maus tratos aos animais..
Bom tarde a todos, por vontade do governo Portugueses este será o último 15 de Agosto como feriado, portanto aproveitem-no bem.
Li hoje na Internet alguns comentários em relação às touradas em Viana do Castelo, e desde já digo que fiquei triste em ler o que algumas pessoas escreveram.
No reinado do D. Defensor Moura ele propôs o fim das touradas na Cidade, e foi aplaudido por muitos Portugueses e mesmo Estrangeiros. Entendo que não foi uma posição contra os aficionados da tauromaquia, mas sim contra os maus tratos aos animais.
Agora senhores defensores da tourada, não confundam as coisas, as pessoas são livres dentro de todo o respeito de opinar sobre este caso, os senhores acham que é normal tratar um animal daquele jeito?
Acham que pelo facto de como dizem muitos inteligentes, que o animal é criado e educado para esse fim, acham bem ser farpado e aplaudido por seres Humanos? Mas nós estamos a evoluir ou a regredir, na cultura na educação na formação dos mais novos?
Pelo que tenho apreciado lido e ouvido, são muitos os jovens que aplaudem esta ideia de acabar com as toradas, não só em Portugal, aliás eu não vejo muitos comentários de jovens a favor das touradas.
Independentemente das cores partidárias, entendo que o D. Defensor Moura fez o que devia, e acredito perfeitamente que o atual Presidente da Câmara segue os mesmos passos, e muito bem, de certeza que terá o apoio dos Vianenses.
Começo a achar que o referendo proposto pelo deputado Municipal Doutor Aristides, tem razão de ser, tenho a certeza de que ele mesmo diria não às touradas como a maioria dos Vianenses.
Meus amigos o nome diz tudo tourada (Chacota barulheira) Tortura meus senhores, é isso mesmo Tortura.
Este video mostra realmente,a evolução Humana no resspeito pelos animais.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
COBARDIA HUMANA.
Touradas cultura tortura, em que ficamos.
Mas afinal o que pretende o senhor do CDS, com o referendo acha que os Vianenses lhe vão dar razão?
Então se foi em 2009 extinta a praça de toiros em Viana, e considerada Cidade anti- touradas, vão agora gastar dinheiro num referendo que não faz sentido nenhum.
Ainda acreditam que tortura é cultura? Estes senhores fazem lembrar o D. Oliveira Salazar que proibia um certo cumprimento na ponta da vara das vacas, e permitia as touradas?
Então se a Câmara violar o Plano Diretor Municipal, é de certeza condenada, e o tribunal Administrativo e Fiscal de Braga autoriza essa violação?
A dita Arena está prevista numa zona de emparcelamento agrícola junto à costa, desrespeitando para isso o ambiente e o ordenamento do Território. Os ditos terrenos na freguesia da Areosa estão classificados como reserva agrícola nacional, e reserva ecológica nacional.
Por tudo isso a Autarquia não pode receber esta ou outra instalação do género à luz do PDM aprovado em 2008.
Mas venha o referendo, tenho a certeza de que os Vianenses votarão em maça a favor do Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
Tenho pena viver num País que se diz tão culto, e haver quem diga ou pense, que tortura é cultura.
Isto é apenas uma opinião de quem respeita todos os seres vivos, de quem fica magoado quando vê um animal abandonado, mas quem não respeita a velhice, muito menos respeita os animais.
EstaS imagems mostram a cobardia Humana. Onde o Dinheiro fala mais alto que o sofrimento de alguém que não se pode defender.
ROMARIA DE SANTA MARTA DE PORTUZELO.
Acabou a nossa romaria.
Domingo 12 de Agosto, o ponto alto desta Romaria para muitas pessoas é sem dúvida a Celebração Eucarística, pregação e finalizando com a Grandiosa procissão em honra da nossa Padroeira Santa Marta.
É de realçar o grande número de Homens, muitos descalços levando o andor aos ombros, assim como dezenas de devotos cumprindo assim as promessas.
Quero realçar também os nossos grupos de Santa Marta, o grupo dos Bombos de Santa Marta e a Fanfarra do Centro Paroquial. Sem nunca esquecer o Grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo, que no dia do Festival são muitos os Santamartenses que esperam para o fim para os ouvir.
A Freguesia e a nossa Padroeira, de certeza que agradece a todos os elementos das festas e a todos os voluntários, que trabalharam em prol de Santa Marta, pensando apenas na nossa Padroeira.
A Freguesia também está de certeza á altura, para reconhecer todo o apoio que a nossa junta de Freguesia deu a esta comissão de festas, como diz o ditado, demorou mas ainda veio a tempo, como diz o povo temos que semear boas sementes para colher bons frutos.
Agora temos que pensar na maior Romaria de Portugal, Senhora da agonia.
Joaquim P. Antunes
Deixo a imagem da visita de Jesus á casa de Marta e sua Irmã Maria.
sábado, 11 de agosto de 2012
A NOSSA ROMARIA CONTINUA.
Muito bem, mais um cortejo Etnográfico Noturno, como já é habitual na nossa freguesia de alguns anos a esta parte, na sexta-feira á noite sendo que este teve como titulo: TRAJADICES.
Pelos comentários aqui ou ali, pela multidão a assistir este Cortejo, é unânime que foi uma grande aposta de todos os responsáveis pela sua criação.
Hoje sábado a nossa romaria recebe todos os seus amigos e forasteiros que nos visitam com salva de morteiros, com muita música.
Pelos sete lugares da nossa freguesia andam os grupos anunciando mais um dia de Romaria,.
Pelas 11h00 celebração dos batizados na Igreja Paroquial.
12h00 concentração e atuação, de todos os grupos de Gigantones e cabeçudos Bombos e Zés P” reiras, no nosso centro cívico.
Durante a tarde á muito mais, de realçar o Cortejo etnográfico.
“TRAJE PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE.
Mas a nossa Romaria tem muito mais lá para o final do dia, temos o grandioso festival Internacional de folclore, neste caso muitos Santamartenses como eu, ficam para o fim desse festival para assistir à atuação do nosso grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo.
Desejo a todos os nossos amigos que nos visitam, que tenham uma bela estadia nesta terra de bem receber.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
VAMOS À ROMARIA
Sexta-feira 10 de Agosto
A Romaria com início pelas 08h00. Alvorada - salva de morteiros
08h30.Entrada da Banda Marcial Ribeirense
08h45 Entrada do grupo de bombos de Sebastião Darque.
09h00. Saída da Mordomia para apresentação de cumprimentos às entidades religiosas e civis de Viana.
Concentração no largo de S. Domingos
De seguida desfile da Mordomia
Já na nossa freguesia pelas 13h00 almoço da Comissão de festas e lavradeiras no salão do Centro Paroquial, a este almoço associam-se muitos Santamartenses.
Já para o final do dia pelas 22h00, o já conhecido cortejo noturno, que tem vindo ano após ano a atrair mais espectadores.
Aconselho a consultar o Programa da nossa Romaria.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
ROMARIA DE SANTA MARTA DE PORTUZELO.
Quinta-feira dia 9 de Agosto
21h00 Abertura da Exposição de costura no Centro Paroquial de Santa Marta.
21h30 Abertura de várias exposições da A.C.D.S.M e vários artistas na Escola de fonte grossa.
22h00 Apresentação pela Escola de folclore de Santa Marta de Portuzelo do espetáculo: O mundo do folclore e do fado no Centro cívico de Santa Marta.
Deverá consultar o programa da nossa Romaria.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
QUARTA FEIRA A NOSSA ROMARIA
A romaria de Santa Marta já começou a atrair muitos curiosos ao fim do dia.
Vieram as primeiras tendas, para fazerem os seus negócios durante a estadia em Santa Marta. Nestes últimos dias é uma grande azáfama dão-se os últimos retoques, as pessoas juntam-se para ajudar, enfim são muitos os Santamartenses com o amor que têm pela terra, e devoção pela nossa Padroeira, que dão muitas horas a esta tão nobre causa.
Não esqueçamos hoje quarta-feira os matraquilhos no nosso centro cívico, a partir das 22h30 a Associação Cultural e Desportiva de Santa Marta de Portuzelo, com o grupo de Bombos, Karaté, Ballet e Danças Contemporâneas pelo Grupo Parnassus, Tudo isto no nosso Centro Cívico.
Como se vê tem muito para escolher, para passar as noites quentes na nossa terra. Fiquem bem, e muita sorte e felicidade para os nossos festeiros, que tudo corra pelo melhor.
domingo, 5 de agosto de 2012
Romaria de Santa Marta de Portuzelo
A nossa Romaria teve o seu início no dia 26 de Maio com a apresentação do Cartaz para o ano de 2012.
No dia 29 de Julho, dia Litúrgico de Santa Marta, Missa pelo povo cristão da comunidade.
Às 9h00 Missa em louvor e ação de graças a Santa Marta.
Entrega da Cruz Paroquial ao novo Mordomo, para o ano 2012/2013 de seguida hastear da bandeira de Santa Marta.
Convido a que seja consultado o site: www.romariasantamarta.com.sapo.pt onde poderá ver o programa completo.
Os meus votos para toda a comissão de festas, são de que corra tudo pelo melhor, e que tudo seja feito com o interesse, e espirito cristão.
A todos os Santamartenses e a todos quantos nos visitam por esta ocasião, votos de uma boa estadia na companhia dos seus familiares e amigos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)