Santa Marta terra linda
Teus filhos sabes amar
Passo todos os dias na linha
A correr ou a caminhar.
Saio ou entro em casa
Por rua estragada passo
Para passar à tua porta
Esse percurso eu faço.
A minha rua é a linha
À muitos anos foi prometida
Segunda rega que convinha
Mais uma vez será esquecida.
Diz o chefe que não há tostões
Para gastar nesta e outras
Para o ano, haverá novas eleições
Para que o povo diga não a este, ou outros.
Saneamento nem o ver
Para Perre mais de um milhão
Para Santa Marta estou em querer
Para o verão teremos comichão.
Comichão será o mais certo
Depois de ver o que foi feito
Há quem saiba e ache correcto
O saneamento ir para o ribeiro.
Há quem chame de arremesso
O ter falado do cemitério
Por muito que queira não esqueço
Este para mim estará sempre em primeiro
O documento já foi feito
O tal regulamento desejado
Mas está tudo sem jeito
Pois as obras continuam sem graça
Umas forradas a pedra do norte
Outras forradas a vidro estão
Sendo para depois da morte
As outras, não importa como são
Para tudo é preciso gosto
Ter sempre tudo asseado
Não é só no mês de Agosto
Que se tenha tudo arranjado.
A estrada do embarcadouro do pinheiro
Juntamente com a estrada de Samonde
Nada se diz, ou por falta de dinheiro
A marcação e pintura não sei para quando.
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