À minha mãe, que fisicamente já não vejo, mas porque lembro todos os seus conselhos e o seu amor, a saudade é grande, mas eu acredito que onde quer que esteja, intercederá ao Altíssimo pelos seus. Sei que me estás a ouvir, e quero agradecer-te uma vez mais tudo o que fizeste por mim, todas as palavras são poucas para expressar a minha gratidão. Obrigado por me teres carregado no ventre, pelo sofrimento que passaste, pelas lágrimas derramadas e noites acordada, por me teres ajudado a ver as razões da vida e ser educado e a saber respeitar.
A mensagem que abaixo transcrevo, é da Associação Portuguesa de famílias numerosas e é dirigida a todas as mães.
"- Às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;
- Às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;
- Às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador, a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;
- Às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar.
- Às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho;
- Também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício...
A todas as Mães, a todas sem excepção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura! E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite! E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça."
Fonte: APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.
Parabéns pelo texto e também pela mensagem transcrita. Dia da mãe devia ser todos os dias, mas são tantas as vezes que nos esquecemos... A vida passa a correr e a preocupação que temos com coisas banais acaba, muitas vezes, por fazer com que não nos lembremos da pessoa que mais sofreu por nós. Um bem haja a todas as mães, incluindo as que já partiram, e a todos os filhos que as tratam como merecem. Para a minha mãe aqui fica um carinho muito especial e o meu muito obrigada por tudo.
ResponderEliminarM Cunha