Respeito pela coisa pública

Este domingo como de costume vou com a minha esposa dar uma volta pelo nosso Minho, este cantinho que infelizmente ainda é desconhecido para muitos minhotos.

Entramos na rotunda de Vila praia de Âncora em direcção à senhora da cabeça São Lourenço Amonde viramos para nogueira em direcção a Santa marta de Portuzelo, fiquei muito surpreendido pela limpeza de caminhos, caminhos asfaltados ribeiros bem limpos.

Deixo umas fotografias, que nos mostra como estes autarcas respeitam o que foi deixado pelos nossos avós, fontanários bem conservados, vimos também um parque infantil para as crianças, mas o que mais me chamou ainda mais a atenção foi as placas com os nomes das freguesias, com o respectivo, Brasão. Aqui se demonstra o interesse e gosto, dos nossos autarcas, aqui fica também como estes autarcas de freguesias muito pequenas, fazem muita falta, que no caso de serem extintas ninguém mais, se vai lembrar destas populações. Freguesias com muito poucas verbas mas que fazem ver às freguesias mais populosas, obrigado a todos os Autarcas do nosso interior que ainda muito respeitam, o que lhes foi legado.

Zeca Afonso

25 Anos após a morte de Zeca Afonso, deixou as canções e a saudade perdura.

Dizia o Cantor ZECA eles comem tudo e não deixam nada.

É caso para perguntar onde estão os Democratas de hoje, escondem-se por detrás da cortina, de quando em vês aparecem, não é sempre, é mais nas campanhas eleitorais que mostram muito pouco a cara, mas sempre meios escondidos para não serem vistos pelo instalado poder.

Pelo poder que lhes vai dando qualquer coisa para os manter calados, por um poder corrosivo, este poder que corrói a democracia, este poder que não consegue disfarçar o ódio ou a raiva que tem pelos Democratas, por aqueles que respeitam e exigem respeito pela Democracia.

Poder que não respeita a Democracia, também não respeita a velhice a juventude, o ambiente enfim um poder instalado, um poder que até esquece o partido que o levou ao poder.

Os Democratas que eu conhecia, calaram-se conformaram-se com este poder, lutaram com que interesse? Lutaram e desejaram um País melhor? Não, lutaram para eles lutaram por interesse próprio. A eles, a esses ditos Democratas hoje nada lhes falta, mas falta tudo aos que estiveram sempre a lutar junto deles, aos que deram e continuam a dar a cara sem medo.

Quem luta hoje, por aqueles que lutaram sempre por aqueles que de Democratas nada têm? Quantas vezes ouço da boca desses Democratas, eu já dei do meu tempo, eu já fiz a minha parte, sim esses senhores já fizeram a parte deles, no entanto continuam a dizer que são Democratas, mas não saem do seu ninho do seu leito para assistirem a uma Assembleia, nem de freguesia nem de Câmara.

Estes ditos de democratas por detrás do poder, nas mesas dos cafés, falam muito bem, dizem palavras muito acertadas, e muito bonitas, mas vazias de verdades, como eu costumo dizer atiram pedras e fogem.

É caso para dizer se o Zeca fosse vivo, voltava a cantar a mesma canção, mas para os Ditadores de hoje.

No carnaval ninguem leva a mal

Carnaval ninguém leva a mal, nem mesmo o governo estes dias, tudo valeu para criticar o governo, como estamos muito mal de dinheiro o senhor Coelho mandou trabalhar toda a gente.

Os Portugueses ficaram muito mal na fotografia, neste dia não respeitaram o nosso P.M. na minha cidade estava tudo fechado, excepto o Município, se o senhor Coelho fizer contas pouco ou nada o País ganhou, menos ainda ganhou o governo, entendo que foi uma derrota.

Entendo que deve ser muito difícil governar este país, na situação em que os políticos nos deixaram é muito difícil. Mas eu pergunto este senhor não sabia isso, este senhor não assinou o acordo, com certeza que tudo isto ele sabia, sabia isto e muito mais.

Agora o que eu não aceito é que me atirem areia para os olhos, dizer que o culpado desta situação foi do Sócrates não aceito, não aceito porque nos seis anos de Sócrates foi feito o maior parque escolar, a requalificação das cidades e vilas com o programa polis, os apoios às energias renováveis, construídos novos hospitais, outros em construção. O apoio solidário. Enfim e muito mais que eu poderia acrescentar.

Entendo que as leis são todas, ou quase todas feitas para beneficiar os contribuintes, no entanto quem está mais perto das populações aplica as verbas por vezes sem regra, ou ainda a pensar nas eleições, existem muitos exemplos pelo país fora, um pequeno exemplo quem atribuía os pareceres para o chamado rendimento mínimo, e como era atribuído, toda a minha boa gente sabe.

Agora o que ninguém fala, ou esqueceram-se foi que nos anos de governo do actual Presidente da Republica, os € entravam aos camiões, e se nessa altura apostasse no parque escolar, nos hospitais, no ambiente, na agricultura nas pescas, se não deixasse fechar as grandes empresas Portuguesas. Hoje estaríamos muito melhor.

Ao contrário, acabou com as pescas a agricultura as empresas. Este mesmo senhor hoje diz, temos que nos virar para o mar, para a agricultura temos que exportar mais.

Hoje temos um Presidente que se queixa do pouco que vai receber quando reformar, temos um Presidente que não enfrenta as populações, foge da juventude.

Hoje temos um Primeiro-ministro que nos aconselha a imigrar que nos chama piegas, ministros que dizem, se os funcionários públicos não estão bem a porta é a serventia da casa.

Ainda há dias o Primeiro enfrentou uma multidão, no momento deu a entender que era forte, mais forte que o Presidente, eu acho que o País leu muito bem esta atitude por parte dele, não foi mais que uma afronta ao Presidente, não se passou muito tempo, ou horas, que o mesmo reforça a sua segurança.

Não tenho nenhuma dúvida que o nosso País anda á deriva, não temos homens de luta, homens que batam o pé, e que peçam para alargar os prazos para que possamos sair desta situação, sem sacrificar ainda mais os contribuintes, assim como se não houver uma política de fazer crescer a economia não vamos a lado nenhum.

Fecham todos os dias empresas, a banca só olha para os grandes lucros, não ajuda as empresas, estes mesmos cada vês complicam mais e dificultam o acesso ao crédito, os pequenos e médios empresários estão sufocados com tantos impostos, como não bastasse agora alguns bancos levam uma taxa ao cliente que levar moedas, inventam despesas para tudo, este governo não vê nada.

Acham que é assim que o nosso País vai sair desta crise? Conheço pequenos empresários já com dificuldades, há dias diz o ministro da economia que os empresários tem que se modernizar tem que ter uma outra cultura empresarial, não sei sinceramente em que mundo estes senhores vivem, eles não sabem que foram as milhares, de pequenas e médias empresas que sempre trabalharam em prol do progresso, porque as grandes sugaram os trabalhadores e o País, e fugiram sem deixar rasto.

 até outro dia

Joaquim P. Antunes

Dia de São Valentim

Terça feira, 14 de Fevereiro: Dia dos Namorados.

Deixo-vos uma pequena história do dia de São Valentim, não estamos em tempos de muitas prendas, de grandes jantares nem de grandes festas.

Mas estas datas, podem ser celebradas de várias maneiras, por exemplo uma ida ao cinema ou ver uma peça de teatro, e porque não uma ida ao mar para ver o por do sol.

Pode ser um pretexto para por conversas em dia entre o casal.

Atenção que o dia dos namorados não é só para os solteiros, mas também para os casados, não esquecer que devemos, mas cada qual com a sua ou seu namorado.

Desejo uma terça-feira muito feliz para todos os namorados e namoradas, portem-se mal, mas tenham juízo.

Aqui fica uma pequena história deste dia de São Valentim.

São Valentim (ou Valentinus em latim é um santo reconhecido pela igreja Católica e Igrejas Orientais que dá nome ao dia dos namorados em muitos países, onde celebram o Dia de São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.

O imperador Cláudio II, durante seu governo, proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objectivo de formar um grande e poderoso exercito. Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, alistariam-se com maior facilidade. No entanto, um bispo Romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Astérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270.

Feira do porco Ponte de Lima

Hoje 4 de Fevereiro fui dar uma volta até á vila de Ponte de Lima à Feira do Porco.

Bem concorrida que estava a feira, muito ou pouco todos os expositores faziam o seu negócio, muitos produtos da terra enchidos e seus derivados, tudo do que era bom, mas inimigo do colesterol.

Muitos produtos regionais de ponte de Lima, e terras vizinhas o tear também fazia parte da feira. Não faltava também a música das concertinas, enfim muito bem recheada, mas o que nos chamou muito a nossa atenção, foi o nosso conterrâneo Senhor António Camelo, com os seus pratos tradicionais, preparados e servidos pelos simpáticos e sempre alegres funcionários, e pela sempre boa disposição do António Camelo.  

Desejo ao nosso amigo Camelo que o ultimo dia seja um dia em grande, para ele e para todos os empresários que ali fazem, e mostram o que melhor têm e produzem.