sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O STOP perdido

Este sinal de STOP esteve mais de um mês encostado ao muro da quinta da residência paroquial. Será que estava à espera de uma nova rua? Também esteve deitado no chão, talvez a dormir.
Tenho a certeza de que a falta deste mesmo sinal, ou outro fora do seu sítio, pode provocar um acidente, basta sair alguém que não conheça o local e se ache com prioridade em relação aos que vem de Perre.
Apesar desta situação claramente grave, a nossa digníssima Junta de Freguesia não o colocou no devido local, mas sim para dentro, encostado ao pequeno jardim, e mesmo assim está inclinado para dentro, o que prejudica seriamente a visibilidade de quem dele necessita.
Quero deixar aqui um conselho: tirá-lo do sítio onde o puseram e colocá-lo no local dele, na guia do passeio, seria a atitude cívica correcta a tomar. Meus senhores da Junta, da maneira como o sinal foi recolocado, deram a entender que não havia tubo para emendar, e que a única solução encontrada foi colocá-lo mais para dentro e incliná-lo, de maneira a que nenhum transeunte batesse com a cabeça nele, quando por ali passasse. Não quero crer que não havia outra solução, e mesmo que a situação actual fosse temporária, já era tempo de ter sido corrigida. É tempo de parar de remediar os estragos e começar a prevenir novos acidentes, e é nestas pequenas, e aparentemente insignificantes coisas que se começa a ver até que ponto a qualidade de vida dos Santamartenses pode vir a ser melhorada.
Até pode ser mesquinhice da minha parte, mas são muitas as interrogações que se fazem acerca deste assunto; aquele sinal está mal situado, fica feio e tem muito pouca visibilidade para os automobilistas.
É nestas pequenas coisas que se vê o gosto e interesse pela propriedade pública.
create an avatar
NOTA: A imagem anterior mostra uma comparação entre a posição actual do sinal, e o local onde este estaria correctamente colocado.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Associação dos dadores de sangue da Meadela

O Santa Marta Digital deixa neste espaço um convite, aos dadores e a outros que nunca o fizeram para que aceitem este convite.  
DAR SANGUE É DAR VIDA
RECOLHA DE SANGUE
Considere-se convidado a partilhar o seu sangue com todos aqueles que dele
necessitam para sobreviver
Pode dar sangue dos 18 aos 65 anos:
as mulheres de 4 em 4 meses e os homens de 3 em 3 meses.
DAR SANGUE É DAR VIDA: RECOLHA DE SANGUE
quinta-feira, 22 de Setembro às 14:30
Local: Instalações da SANITOP Zona Industrial do Neiva Entre as 14.30 e as 18.00

sábado, 10 de setembro de 2011





Uma Pequena homenagem às últimas festas do Alto Minho.
Feiras novas em Ponte do Lima.
E Senhora da Abonança, em Vila praia de Âncora.
E todas as outras, que não são menos importantes para as suas populações.
Como pessoa atenta a todas as festas e romarias do alto Minho, gostaria de ver as duas, Feiras novas e Senhora da Abonança em dias separados, entendo que não é bom para as comissões, das mesmas nem para todos os que gostam de festas e romarias.
A PROCISSÃO DO SENHOR:
  Os sinos repicam na Igreja,
Há burburinho em todos os lados:
Os verdes perfumam as ruas,
O Toino e a Rita festejam os 10 anos de casados.

Nas vésperas a azáfama é grande:
Todas as ruas e casas enfeitadas são
Com arcos assimétricos
E quando em quando um balão.

Os mastros gigantes bem demarcados
 Seguram as pequenas bandeiras sacudidas pelos
Ventos…!
Há cordões de flores e folhas ligadas
Ao longo das ruas como naturais ornamentos…!

Sorrisos em todos os rostos se denotam
Numa desunada e feliz expressão:
Estala bem alto no ar
O primeiro «foguete» pam,pam,pam.


A procissão do Senhor, se aproxima,
Todos se ajoelham com respeito e fervor;
No fim desta segue a banda
Executando uma marcha com todo o calor.

Os engraçados anjinhos, tão pequeninos,
Com asas branquinhas, leves arminhos,
Com traças douradas tudo a primor,
Incorporados vão atrás do andor.

Um a um vão passando
O S. Pedro atrás de todos:
Cada qual o mais devoto  
Com promessa e vela a rodos.

Nas varandas enfeitadas
Com vistosas colchas de seda coloridas,
Vão caindo pétalas de rosa
Das mãos das graciosas raparigas.

A procissão devagar vai passando,
E, até o Sobrino e Lisa, nada de Igrejas,
Indiferentes não ficam e se ajoelham também,
«Respeita o senhor em qualquer parte que estejas».



Não faltam à venda, roscas velhotas,
Cestos em verga, bordados à mão,
Louças brinquedos, retiros robertos;  
Não regresso a casa sem um cesto para o pão.

À noite à ceia a mesa se encontra
Festiva em cada lar;
Já fumega na cozinha a saborosa canja
E o bom vinho na caneca seta a espumar.

Cabrito assado com louras batatas
Com arroz do forno é acompanhado;
Pudim, aletria, tortas, passas,
Fruta gostosa, tudo está já arranjado.

Logo após a bailar começa toda a gente:
O arraial animado vai pela noite, agora.
___Rapaziada toca a dançar
Só para o ano, temos outra fora…!

Soa meia noite.
O fogo de artifício é lançado ao ar
A rematar a estrondosa festa;
O entusiasmo acalora todo o povo do lugar.

domingo, 4 de setembro de 2011

VIANENSES

VIANENSES

Lantejoulas reluzentes na barra da saia bordadas,
a salpicar com tal gosto o franzido avental
a  vianesa em dias de festa se veste
com mais luxo, com mais cor,
para agradar ao seu «amor».
saia de roda
blusa branca de linho, bordada,
meia branca rendada justa à perna leveira,
com chinela envernizada
quem lhe passa a dianteira …?
uma cara engraçada
Lenço florido na cabeça, quadrado
com um nozito atado ao lado
mais realça o azul, verde, amarelo ou encarnado.
corações e cruzes no seu peito…!
tantos fios d ouro suspensos ao seu pescoço…!
pois se ela vai para a festa e quer agradar ao moço…!
este aprumado
com calça e jaqueta preta
camisa de alvo linho
teima caminhar a seu lado…!
 Maria João Barros.