segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Artigo publicado no J. A AURORA DO LIMA

Artigo publicado no Jornal A AURORA DO LIMA
No dia 19 de Novembro de 2012.
 Com o titulo:
SANTA MARTA, MINHA TERRA
Todos gostam de uma vida e de um ambiente mais saudáveis. Todos desejam melhor qualidade de vida. Será que os decisores também pensam assim?
Quando falamos de Santa Marta de Portuzelo, vem-nos logo à memória o folclore, a gastronomia, os seus usos e costumes, como tem sido demonstrado todos os anos no cortejo etnográfico da nossa romaria.
É também uma freguesia que perdeu, ao longo do tempo, algumas das suas indústrias do sector têxtil e das madeiras, restando uma fábrica têxtil que, como os serviços e a agricultura, ainda vão resistindo a este momento de crise.
A restauração também vive tempos difíceis, atravessando uma das piores fases de que há memória, em virtude do escasso poder de compra e da crise no sector da construção civil.
Na agricultura, são de louvar aqueles que ainda resistem aos tempos de crise nesta tão nobre, mas árdua profissão. Na vitivinicultura, assim como nas restantes actividades, a produção é praticamente de subsistência, sempre na expectativa de que melhores dias virão.
A freguesia possui alguns equipamentos públicos, como o Centro Escolar, a Escola C+S Pintor José de Brito, o Centro de Formação Profissional e o Centro de Saúde. Além destes, temos também o Centro Social e Paroquial que possui as valências de Centro de Dia, o Infantário, o Movimento de Caridade Cristã que dá apoio a muitas pessoas e ainda um espaço de lazer e um campo de futebol. Mas estas valências só são possíveis graças a todos aqueles que, desde a sua aquisição, muito trabalharam para que tenhamos um espaço condigno à disposição da Freguesia.
Em contrapartida, outros equipamentos públicos há que têm sido negligenciados, como os parques de lazer, os parques infantis, os fontanários, o ribeiro em toda a sua extensão e também os moinhos.
Apesar do esforço realizado pelos Serviços Municipalizados de Viana do Castelo com o prolongamento da rede de saneamento aos loteamentos do Moreno e da Romé, e também na Bela Vista, verifica-se ainda a falta da rede de saneamento nos lugares de Fonte Grossa e Samonde e em vários outros casos pontuais da Freguesia.
Os loteamentos mais recentes, equipados com modernos parques infantis e zonas verdes, representam um importante investimento privado para utilização pública. Não será difícil perceber que tais equipamentos, por sofrerem um desgaste precoce, necessitam de manutenção adequada e regular, que tem sido descurada ao longo de muitos anos.
Todos gostam de uma vida e de um ambiente mais saudáveis. Todos desejam melhor qualidade de vida. Será que os decisores também pensam assim?
Joaquim Parente Antunes

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